terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Um pouco de música... Royksopp




Olá solidários que se lembram que essa página existe, como vão?? Este é o último post de 2011, cheguei a incrível marca de... 6 postagens?? Nem sei! O que importa é que volto a falar de música, chegando a um post que foi muito aguardado por mim (internamente estou fervendo de alegria). Hoje vamos falar de Royksopp e de música eletrônica.
Antes que você arraste os móveis da sala e se prepare pra dançar enlouquecidamente sob efeito de luzes coloridas, gelo seco e extâse (shuffuling shuffuling), vamos deixar uma coisa bem clara: MÚSICA ELETRÔNICA NÃO É FEITA APENAS PRA DANÇAR!! Esse tipo de pensamento é de quem não para pra reparar em música eletrônica. O grande barato desse estilo é que ele se subdivide em inúmeros outros que mesmo usando sintetizadores, conseguem fazer musicas inspiradoras, calmas ou não.
O lance é a criação ou reprodução de sons que podem ser robotizados ou mais naturais, e a junção destes sons em melodias que criam canções calmas, por vezes sem vocais, e que me deixam num estado nostálgico/melancólico inexplicavelmente prazeroso. Estou falando de som ambiente, mas não aquele de elevador, que parece estar ali para preencher o tempo, mas um som que fala por si só, sem precisar de letra. Um "sub-estilo" da música eletrônica é chamado de downbeat, e é nele que estão os caras que quero falar mais, o duo Norueguês conhecido como Royksopp.
Eu não sei o que significa Royksopp. Não sei nem que língua se fala na Noruega. O que importa é que se falarmos de música eletrônica, ultimamente o Royksopp tem chegado a minha mente antes até do que o Daft Punk ( e olha que se tem um som eletrônico que eu gosto é o do Daft Punk). Não quero, porém, fazer comparações entre os dois, nem posso, pois são estilos muito diferentes dentro do que eles se propõem a fazer. Se for para compararmos os dois, devemos citar que são duplas européias e que são excelentes no que fazem.
Eu sou louco por videoclipes. Todos devem saber disso, e os que não sabem, fiquem sabendo agora. Digo isso porque o Royksopp chegou a mim através de uma obra prima dos videoclipes. Estava eu todo concentrado vendo videoclipes num canal qualquer, numa madrugada de insônia, quando surgiu na tela uma casa flutuando. Em seguida uma mulher flutuava, cantando uma letra forte, com uma voz melódica e um tanto quanto entristecida. Aquilo foi um tiro nos meus ouvidos. O clipe acabou e eu queria mais daquele som indescritível e daquele vídeo sensacional. Guardei na cabeça e no coração o nome impronunciável daquele "artista".



O clipe era da música "What Else is there?", uma midtime perfeita em todos os sentidos e que fazia parte do disco "The Understanding", até então o mais recente da dupla. Ao ouvir The Understanding, você se depara com uma mistura de sons que prende a atenção de qualquer amante e curioso de música. Da apoteótica Triumphant, que dá início ao disco, passando pelas animadas Only This Moment e Circuit Breaker, chegando as melancólicas Beautiful Day Without you, Dead to the world e Someone like me, o disco é uma mistura de batidas sensacional, independente de vocais e letras, simplesmente uma obra prima.
Dá pra perceber que o que mais impressiona no Royksopp é que os caras conseguem fazer músicas dançantes, lentas, com letras boas ou sem letra alguma, e de qualquer forma eles surpreendem, pois sabem usar os 808´s como ninguém. Após me deliciar com The Understanding, meu objetivo foi ouvir "Melody AM", o primeiro e totalmente Downbeat album dos caras. Novamente a sensação que o álbum me despertou foi inexplicável, principalmente para um disco totalmente sem letras. É como ouvir um bom disco de rock, sua vida faz mais sentido, você se identifica com os sons, com cada detalhe deles, é uma interpretação que não é feita pela voz.
Pouco tempo depois veio Junior. Um disco mais dançante, mais radiofônico, mais "Bionic". A diferença é que os caras não perderam a essência, o grande trunfo de fazer algo inovador, e agora inovador e um tanto quanto comercial. Pra voltar as origens, após Junior veio Senior, um disco curto, sem vocais, e com a mesma insistente e maravilhosa excelência Royksopp. Senior e Junior se contrastam de maneira espetacular.
Por fim, mesmo que você não goste de eletrônico, vale apena dar uma conferida no que essa dupla tem para oferecer, é som de primeira qualidade, que vai agradar dos fãns de pop aos amantes de rock, afinal, gostamos é de música boa...

Desejando um 2012 cheio de alegria, eu empolguei e nã ovou desistir desse blog aqui tão fácil, muitos posts virão, mesmo que apenas cinco pessoas leiam, ja vale. Feliz ano novo!!

By Carlos

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